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Quatro degraus espirituais - Parte II

  • Nostram Salutem
  • 20 de jul. de 2015
  • 1 min de leitura

Continuamos com a explicação de cada um dos degraus da vida espiritual, dedicamos este post ao primeiro dos degraus: a leitura.

Função de cada um dos degraus

A leitura procura a doçura da vida bemaventurada, a meditação a encontra, a oração a pede, a contemplação a experimenta.


A leitura, de certo modo, leva à boca o alimento sólido, a meditação o mastiga e tritura, a oração consegue o sabor, a contemplação é a própria doçura que regala e refaz.


A leitura está na casca, a meditação na substância, a oração na petição do desejo, a contemplação no gozo da doçura obtida. Para que se possa ver isto de modo mais expressivo, suponhamos um exemplo entre muitos.




A função da leitura

À leitura, eu escuto: Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8).


Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece com que um cacho de uva. A alma, depois de o examinar com cuidado, diz em si mesma: "Pode haver aqui algum bem, voltarei ao meu coração e tentarei, se possível, entender e encontrar esta pureza. Pois é preciosa e desejável tal coisa, cujos possuidores são ditos bem-aventurados, e à qual se promete a visão de Deus, que é a vida eterna, e que é louvada por tantos testemunhos da Sagrada Escritura".


Desejosa de explicar mais plenamente a si mesma esta coisa, começa a mastigar e a triturar essa uva, e a põe no lagar, enquanto excita a razão a procurar o que é e como pode ser adquirida tão preciosa pureza.


Extraído do texto "A escada do claustro" de Dom Guigo.

 
 
 

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