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Poesia de Mons. Emanuel Possidente

  • Nostram Salutem
  • 20 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

I

Essa Cruz que trazeis, pequenina e dourada,

Me recorda outra Cruz, em madeira talhada,

Maior, de mais valor…

No cimo do Calvário, um dia, foi plantada,

De seus braços pendeu a vítima imolada,

O nosso Salvador.


II

Ao Divino Pastor fostes configurado.

A Graça vos marcou. Estais crucificado

Em místico Calvário.

Conheceis a aspereza e as urzes do caminho,

Das lágrimas o travo, e o fel e o sangue e o espinho

Em vosso itinerário.

III

Sois Jesus entre nós. Mestre, Pastor e Guia,

Firme nos conduzirá à fértil pradaria

Da Fé, da Tradição.

Vossa Pena é água pura ao povo sequioso,

Vossa palavra clara é farol luminoso

Em meio à escuridão.

IV

A Deus ofereceis no Altar do Sacrifício

O Cordeiro imolado e, no Divino Ofício,

Como um novo Moisés,

Sustando a ira do céu, que provocamos tanto,

A justiça aplacais do Deus três vezes Santo,

Genuflexo a seus pés.

V

Seguindo pela estrada escura, infinda e amarga

Desta crise atual, suportando uma carga

De dores, que nos cansa,

Olhamos para Vós, marchando à nossa frente,

E vemos renascer em nosso peito, ardente,

A chama da esperança.

VI

Salve! Bispo da Igreja, indômito guerreiro,

Sentinela da Fé, arauto e pregoeiro

Da Virgem, Mãe de Deus!

Enquanto o mundo vão vocifera e se agita,

No seio maternal desta Mulher Bendita

Deus arrebanha os seus.

VII

ELA vai esmagar as hostes de Satã.

A treva de hoje augura o sol de um amanhã,

Radioso novo dia:

A IGREJA vitoriosa e pujante que avança,

Florescente de Fé, de Paz e de Esperança,

No Reino de Maria!

+++

Pe. Emanuel José Possidente

Retirado da Revista Heri et Hodie, nº 46

Campos, outubro de 1987

Artigo de : Pe. Fernando Arêas Rifan.

Poesia de: Pe. Emanuel José Possidente.

 
 
 

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