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O governo da alma

  • Leonardo guimarães
  • 18 de jul. de 2015
  • 1 min de leitura

A dor da alma, porém, deve ter dois companheiros para que purifiquem a mesma alma e aplaquem a Deus, a saber: o temor do juízo divino e o ardor do interno desejo, afim de recuperares pelo temor um coração humilde, pelo desejo um coração devoto, e pela contrição um coração ilibado. – Teme, pois, os juízos divinos que são um abismo profundo. Teme, repito, teme muito, para que, embora de algum modo penitente, não desagrades ainda Deus; teme mais, para que depois não recomeces a ofender a Deus; teme muitíssimo, para que no fim não te afastes de Deus, vindo a carecer de Deus, a arder sempre no fogo, não sendo jamais livre do verme, a menos que uma vida de verdadeira penitência te permita morrer em estado de graça. Suplica, pois, com o profeta (Ps 118, 120):


“Transpassa com teu temor as minhas carnes, porque temi os teus juízos”.

Extraído do livro "Escritos espirituais de S. Boaventura", 1937.

 
 
 

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